Encontro reúne gestores para discutir Sistematização da Assistência de Enfermagem

A proposta do GT é desenvolver novos grupos com multiplicadores da SAE nas instituições

11.08.2015

Na tarde de ontem (10/7), o Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) reuniu membros do Grupo de Trabalho em Sistematização da Assistência de Enfermagem (GT/SAE), com Responsáveis Técnicos (RTs), gerentes e coordenadores de mais de trinta instituições de saúde – entre hospitais, maternidades, centros, postos de saúde e policlínicas. O encontro aconteceu no auditório da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia (Hemoba), no bairro da Vasco da Gama, das 14 às 18 horas, durante a oficina “Desatando Nós”, cujo objetivo principal foi apresentar propostas para apoiar a implantação da SAE nas unidades de saúde.

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Sandra de Cássia (Defis) e Sirlei Brito (GT/SAE) recebem os profissionais

Ao dar as boas vindas aos profissionais presentes, a enfermeira do Departamento de Fiscalização (Defis) do Coren-BA, Sandra de Cássia, julgou a parceria entre o conselho regional e as instituições um meio fundamental para que se possa discutir as dificuldades estruturais da implantação da SAE nos serviços de saúde. Sandra alegou que tais dificuldades podem ser causadas pelo subdimensionamento de pessoal de enfermagem, pela logística da implementação do sistema, ou mesmo porque a maioria dos profissionais não entende a importância da sistematização, enxergando o procedimento como mais uma obrigatoriedade imposta pelos conselhos federal e regional. “É preciso entender porque fazer a SAE e deixar de ver o sistema apenas como um processo burocrático, que coloca o enfermeiro sentado à frente do computador, distanciando-o do cliente”, alertou.

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Enfermeiros do GT/SAE do Coren-BA, Rudval Silva, Sirlei Brito, Ieda Santos e Noemi Cristiane.

A oficina “Desatando Nós” foi coordenada pelas enfermeiras Ieda Santos, Noemi Cristiane, Sirlei Brito e pelo enfermeiro Rudval Silva. Durante a apresentação, a enfermeira Sirlei lançou um questionamento, cujo tema foi “Soltando as Amarras”, no qual os participantes deveriam expressar sobre “as amarras” que impedem as instituições de desenvolverem um bom trabalho de SAE. RTs e outros gestores do Complexo HUPES, Pró Saúde, Ernesto Simões Filho, Tsylla Balbino, Ana Nery e Probaby citaram as falhas de conhecimento dos profissionais sobre a sistematização, os trabalhos em equipe e as condições técnicas e de tecnologia, como as principais amarras encontradas.

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Roda de discussão orientada pelo GT/SAE.

A oficina trouxe um Guia de Orientação para a implantação da SAE. A cartilha foi debatida em rodas de discussão, quando os profissionais puderam levantar novas propostas, sugestões e trocar experiências. De acordo com Rudval Silva, após o levantamento das dificuldades, experiências e sugestões apontadas pelos profissionais, o GT pretende preparar um novo encontro com os trabalhadores, que deverão ser encaminhados pelas RTs, para formarem novos grupos de multiplicadores da SAE nas unidades de trabalho.

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