Itabuna: Fórum discute exercício ético da profissão e o papel do Conselho

26.09.2013

Depois de passar por Alagoinhas e Santo Antonio de Jesus, o 1º Fórum sobre Processos Éticos, promovido pela Câmara Técnica de Ensino e Legislação do Coren-BA, foi realizado em Itabuna na última segunda (23). O auditório da Unicred Região Sul da Bahia ficou lotado por profissionais das cidades de Itabuna, Belmonte, Itapé, São Lucas, Maraú, Ilhéus, Itororó, Itapitanga, Coaraci, Gandú, Barro Preto e Buerarema.

O evento foi coordenado pela professora, doutora em enfermagem, Darci Santa Rosa, pela mestre em Administração em Saúde, professora Cristiane Magali dos Santos e contou com o apoio das fiscais, Elisabeth de Souza Soares e Ana Carla Soares da Silva e da conselheira Mirian Oliveira. A professora Cristiane Santos explicou o objetivo do fórum: “Essa ação do Coren visa promover uma sensibilização das categorias da enfermagem sobre seus direitos e deveres, com foco em uma prática profissional mais consciente e segura . Podemos resumir o objetivo do fórum em três palavras: aproximação (com o Código de Ética e de Processo Ético), vínculo (dos profissionais com o Conselho) e multiplicação (do conhecimento adquirido entre as categorias)”.

Para a fiscal Ana Carla, a iniciativa tornou-se interessante por proporcionar maior familiaridade dos profissionais com o Código de Ética e pelo esclarecimento sobre como funciona a admissão e julgamento de uma denúncia encaminhada ao Conselho: “os profissionais não sabiam como ocorre esse processo”. A fiscal Elisabeth destacou outro ponto: “o fórum está sendo muito importante para fortalecer a relação do inscrito com o Conselho”.

Metodologia – O fórum é divido em duas etapas. Com base nos códigos de Ética e de Processo Ético, na primeira parte do trabalho os profissionais estudam a admissibilidade de uma denúncia e depois formam uma comissão de instrução, responsável por emitir o relatório inicial do caso. Um relator, o presidente e a secretária são escolhidos, formando a mesa diretora do julgamento. Quatro outros profissionais representarão o denunciante, o denunciado e os advogados de defesa e acusação. Os demais formam o plenário. Em um julgamento real, outras testemunhas também podem ser ouvidas.

A dinâmica da atividade foi aprovada pela enfermeira Mary Argolo, do município de Coaraci: “Agora entendemos melhor a importância do Conselho. Não é fácil julgar um colega, são muitas questões a serem consideradas”. A enfermeira Delcione Meireles ressaltou: “O evento foi muito importante para estreitar o vínculo dos profissionais com o Conselho e para maior conscientização dos nossos direitos e deveres”.