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Mães de primeira viagem optam pelo parto domiciliar

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09.05.2014

A tão sonhada espera do nascimento de um filho tem levado muitas gestantes a optarem pelo parto domiciliar, o parto natural cada vez menos hospitalizado e sem intervenção. Receber a criança no aconchego do lar, com o cuidado e a assistência de profissionais, a exemplo das doulas, que oferecem apoio físico, emocional e afetivo para a parturiente, através de massagens, dicas de respiração, entre outras formas de deixar a mulher mais acomodada na hora do parto, tem sido uma alternativa para as mães de primeira viagem, principalmente.

“Sinto um avanço significativo, reflexo de uma mudança de paradigmas no tocante a escolha do local de parto em Salvador. Muitas mulheres optam por se informar e, a partir disso, ter seus filhos de forma natural. Aliado a isso, vem crescendo o número daquelas que optam pelo parto domiciliar”, considerou a doula, Chenia d’Anunciação, ao ser entrevistada no último domingo, 4 de maio, pelo Rede Bahia Revista. A palavra doula se origina do grego, que significa mulher que serve. São acompanhantes de parto profissionais, responsáveis pelo conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-parto, nascimento e pós-parto.

A enfermeira obstetra, professora da Uneb e coordenadora do Projeto Acolhendo à Gestação, Mary Galvão, considera que a mulher para ter esse tipo de parto não pode apresentar anemia, pressão alta, cardiopatia e também a gestação precisa ser completa, de nove meses, de modo que não exista nenhum risco associado à gestação, para garantir assistência no domicílio. Para ela, o parto institucional apresenta intervenções desnecessárias, a exemplo do soro com ocitocina, de rotina, que potencializa as dores e tira a mulher do padrão de normalidade para suportar a dor. Acompanhe aqui a reportagem sobre parto domiciliar, exibida pela Rede Bahia Revista, no dia 4 de maio.