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A importância da equipe de enfermagem no incentivo ao aleitamento materno

Enfermeira Rita Calfa elenca principais pontos da atuação da enfermagem

05.08.2019

A enfermeira Rita Calfa é coordenadora da Câmara Técnica de Atenção a Saúde da Mulher do Coren Bahia.

Em apoio à Semana Mundial de Amamentação 2019, que este ano traz como tema central “Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro!”, é que o Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) demonstra a importância da Enfermagem no incentivo às ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Segundo a coordenadora da Câmara Técnica de Atenção à Saúde da Mulher, enfermeira Rita Calfa, as(os) profissionais das categorias de enfermagem desempenham atividades educativas fundamentais para a promoção da amamentação, através de orientações teórico-práticas, que objetivam empoderar as famílias.

Mas, para que o cuidado seja efetivo, Rita Calfa lembra da necessidade das gestantes realizarem o pré-natal, para que no momento do parto, a equipe já tenha o conhecimento prévio acerca das impossibilidades de amamentação devido às doenças transmissíveis.

“O contato pele a pele deve acontecer na primeira hora de vida da criança, e se os exames realizados permitirem à amamentação, o incentivo será fundamental nesse primeiro momento. Caso as mães relatem dificuldades, as(os) profissionais devem estar preparados para ajudar”, orientou a enfermeira.

Uma das funções do leite materno é construir o sistema imunológico do bebê. Além do valor nutritivo, ele protege as crianças contra infecções, alergias, algumas doenças crônicas e cânceres infantis. Já para mãe, a amamentação auxilia na redução de peso, na recuperação do tamanho normal do útero pós parto, diminui o risco de hemorragia e anemia, ajuda na redução dos riscos de diabetes e de desenvolver câncer de mama e ovário.

Dentre as informações essenciais que a equipe de Enfermagem não pode deixar de comunicar aos pais, Rita Calfa elenca os benefícios do leite materno e o apoio prático direcionado à mãe.

“Crianças que são amamentadas exclusivamente durante os seis primeiros meses de vida têm menor risco de adoecer. Além disso, a equipe precisa orientar a mãe como pegar o bebê, as posições corretas, bem como ensinar a ordenhar as mamas quando estiverem muito cheias”, comentou Rita Calfa.

Alguns fatores influenciam a interrupção do aleitamento materno. Bebês que são afastados de suas mães sem uma real necessidade, mitos como “leite fraco” ou “insuficiente”, introdução de mamadeiras, chupetas e leite artificial, são algumas das situações que a equipe de enfermagem deve estar atenta para contra argumentar.

É importante salientar que a lei 7.498 de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, atribui como dever das(os) profissionais à assistência à gestante, parturiente e puérpera, bem como a educação visando a melhoria de saúde da população.

Para o apoio às(os) profissionais, a Câmara Técnica de Atenção à Saúde da Mulher frequentemente realiza atividades educativas onde aborda a questão do aleitamento materno como estratégia fundamental para melhorar a saúde da mulher, criança e família, consequentemente diminuindo agravos e mortalidade infantil.

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